Guilherme Cossoul (1828-1880)

Guilherme Cossoul (1828-1880)

Guilherme Cossoul (1828-1880)

António Guilherme Cossoul foi um compositor e instrumentista, filho do violinista João Luís Olivier Cossoul e da pianista Virgínia Tomassu. Guilherme Cossoul foi instrumentista na Real Câmara e na Orquestra de São Carlos, para além de ter composto 37 obras musicais das quais se destacam as óperas cómicas «A Cisterna do Diabo» (1850), «O Arrieiro» (1852) e «O Visionário do Alentejo», para além de um «Te-Deum» (1885) dedicado a D. Pedro V e uma Missa para a sua aclamação (1856).
A partir de 1861 foi também professor de violoncelo do Conservatório de Lisboa, instituição de que será director da Escola de Música dois anos mais tarde. Já aos 14 anos Guilherme dirigira a orquestra dos amadores da Assembleia Filarmónica.
Em 1843 entrou para a Irmandade de Santa Cecília, de onde transitou para a Orquestra de São Carlos como segundo violoncelo até em 1858 ser nomeado maestro.
Em 1849 foi nomeado músico da Real Câmara. Cossoul organizou ainda uma sociedade de concertos populares no Casino Lisbonense, no então Largo da Abegoaria (hoje Largo Rafael Bordalo Pinheiro).

António Guilherme Cossoul was a composer and instrumentalist, son of violinist João Luís Olivier Cossoul and the pianist Virgínia Tomassu. He was musician in Real Câmara and São Carlos Orchestra, and he was the author of 37 musical works, among which the comic operas “A Cisterna do Diabo” (1850), “O Arrieiro” (1852), and “O Visionário do Alentejo” stand out. He also composed a “Te Deum” (1885) dedicated to King Pedro V and a Mass for his acclamation (1856).
Starting in 1861, he was also a cello professor at the Lisbon Conservatory, an institution where he became the director of the Music School two years later. At the age of 14, Guilherme conducted the orchestra of the amateur musicians of the Assembleia Filarmónica.
In 1843, he joined the Brotherhood of Santa Cecília, from where he moved to the São Carlos Orchestra as second cellist, until he was appointed conductor in 1858.
In 1849, he was appointed musician of the Royal Chamber. Cossoul also organized a society for popular concerts at the Casino Lisbonense, located in Largo da Abegoaria (nowadays Largo Rafael Bordalo Pinheiro).