Júlio Neuparth

Júlio Neuparth
Júlio Cândido Neuparth (1863-1919) estudou no Conservatório Nacional, onde terminou o curso de violino. Posteriormente entrou para a orquestra do Real Teatro de S. Carlos. Como concertino nesta orquestra, Júlio Neuparth interpretou as suas próprias composições. Foi admitido no Conservatório Nacional como professor de harmonia, em 1895, onde se manteve até à sua morte em 1919.  Júlio Neuparth escreveu entre outras, peças para violino, para piano, e algumas peças orquestrais, de entre as quais se podem destacar - Minuetto Capricioso, Scherzo, Rêverie e a Suite L’ Orientale. Teve uma actividade intensa repartida pela docência, composição, crítica musical, redação jornalística, e colaboração ainda na editora do seu pai, Augusto Neuparth, na qual sucedeu na gerência.   Traduziu para português e editou pela sua firma - Neuparth & C.ª, o Novo Tratado de Instrumentação de François-Auguste Gevaert, bem como o Tratado completo de harmonia de Émile Durand, adoptado pelo Conservatório de Lisboa. No ensino do Solfejo e Formação Musical, Júlio Neuparth publicou, também, os Dictados musicaes: Officialmente approvados para fazerem parte  do curso de  Rudimentos e Solfejo.