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Introdução
(aos professores)
Apresento-vos o PIMA – 20 peças de iniciação à guitarra. Espero que se torne numa ferramenta útil para o vosso trabalho. Estas 20 peças têm como objectivo principal desenvolver a técnica de mão direita de um pequeno guitarrista que inicia a sua aprendizagem. As peças estão ordenadas de forma progressiva, onde vai sendo acrescentada uma pequena novidade técnica.
Para além da componente técnica este livro pretende desenvolver outros aspectos. É fundamental que o professor acompanhe o aluno na execução das músicas nas aulas de forma a que o aluno desenvolva o conceito de tocar em conjunto.
Depois de cada peça foi deixada propositadamente uma página em branco de forma a que o aluno possa personalizar o seu livro elaborando um desenho que, no seu entender, represente visualmente a peça que acabou de aprender.
O livro é acompanhado de um CD que contém a gravação dos 20 temas. Cada peça tem duas versões, uma com a versão integral (duas guitarras) e a outra apenas com o acompanhamento (parte do professor). É portanto um recurso que está à disposição do aluno para praticar em casa.
Os acompanhamentos foram criados de forma a tornar o mais interessante possível cada peça e o próprio processo de aprendizagem, sendo também uma possibilidade de mostrar ao aluno vários recursos técnicos e sonoros do instrumento.
Espero que o PIMA contribua de forma positiva no processo de aprendizagem dos vossos alunos quer na pertinência dos aspectos técnicos que as peças abordam quer no interesse e no entusiasmo que as mesmas possam acrescentar na aventura que é aprender a tocar guitarra.
Davide Amaral
Prefácio
“Faz o que eu te digo...faz o que eu faço”
Por toda a parte se fala da eficácia dos métodos de ensino de instrumento, como se a diferença entre ser ou não ser músico estivesse somente em saber ou não saber dar notas no tempo e com igualdade.
Por este pequeno livro do Davide, entramos no adro do convívio musical que integra o mais incipiente aprendiz na expressão livre, sem aquele estilo tecnicista que formata algum reportório didáctico, tantas vezes seco e sem mensagem que o futuro não músico possa recordar na vida.
Duarte Costa, Yamashita, Williams e outros, em livro ou no palco, também ensinaram ao Davide que não há melhor lição do que a de ajudar à obra de um mestre, com ele tocando, com ele estudando e, como ele, corrigindo o erro que a todos acontece. E que melhor lição pode colher o mestre, do que a do dever de tocar bem, muito bem, tão perto dos mais curiosos ouvidos que o hão-de escutar e lembrar para toda a vida de músico, ministro ou carpinteiro?
Paulo Vaz de Carvalho