Poema para Violoncelo e Orquestra

0,00 80,00  IVA incl.

Compositor: Luiz Costa (1879-1960), Pedro Faria Gomes (1979)
ISMN: 979-0-55052-011-0 979-0-55052-013-4
REF: ava080231 Categoria: Etiquetas: ,
Descrição

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Partitura completada e orquestrada por Pedro Faria Gomes, em resultado de uma encomenda da Professora Madalena Sá e Costa

1ª audição: 12, Dezembro, 2008
Violoncelista: Carina Albuquerque
Orquestra: Orquestra do Norte sob a regência do Maestro José Ferreira Lobo
Local: Palácio dos Duques | Guimarães

A partitura de Poema, para violoncelo e orquestra, foi por mim elaborada a partir de um manuscrito para violoncelo e piano em que Luiz Costa projectou esta obra, sem que tenha no entanto chegado a concluí-la. Faltando a este original algumas informações importantes para a (re)constituição da peça (nomeadamente a nível de dinâmica, articulação, por vezes de andamento e harmonia), coube-me a mim, por convite da Professora Madalena Sá e Costa, o desafio de interpretar as ideias que o manuscrito apresentava e atribuí-las a uma sonoridade orquestral inicialmente planeada.

A instrumentação que escolhi deriva de algumas anotações na partitura de Luiz Costa (há passagens marcadas com “arcos”, “pizz.”, “harpa”, “flauta”, etc.), bem como da proximidade estilística com outros compositores da primeira metade do século XX que utilizaram frequentemente esta formação – madeiras e trompas em pares, percussão, harpa e cordas.

Tratando-se de uma forma sonata (de certa maneira encoberta pelas mudanças de carácter e de andamento que contém), com uma coda alargada, esta composição funciona também como um concerto compacto, em um só andamento, para violoncelo. A última secção inclui uma cadência para o solista que não figurava no manuscrito de Luiz Costa mas cuja existência naquele ponto era, de forma não explícita, sugerida.

Foi com este princípio que a partitura foi completada e orquestrada: tentando encontrar e traduzir o mais possível a ideia original, sendo que esse processo não foi sempre linear. Envolveu a utilização de material novo, outras vezes o desenvolvimento de diversos elementos, mas em última análise com o objectivo de se aproximar do espírito da obra e de fazer a melhor justiça ao manuscrito original.

PEDRO FARIA GOMES
Maio 2008

Autor

Luiz Costa (1879-1960)

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Pedro Faria Gomes (1979)

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