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A minha primeira “Sinfonia Breve” foi composta em Julho de 1959 durante as poucas semanas que separaram o meu exame de aptidão à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a sua estreia em Agosto daquele ano no Palácio Nacional de Queluz.
Foi escrita para ser incluída no III Festival de Sintra, num concerto dedicado à música portuguesa no Palácio Nacional de Queluz em Agosto daquele ano pela Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional dirigida por Joly Braga Santos.
O interesse de Joly Braga Santos resultou da minha promoção, em artigos e conferências, do Dodecafonismo serial o qual ainda não tinha adeptos em Portugal. É esta, assim, a primeira obra dodecafónica de um compositor português, e a minha primeira obra apresentada em público.
A dodecafónica série em que ela se baseia é: dó, ré bemol, fá, mi, fá sustenido, sol, si, lá sustenido, sol sustenido, lá, mi bemol, ré…
Para a inclusão desta obra no concerto comemorativo dos 50 anos da minha carreira artística, em que dirigi uma Orquestra do Norte no Coliseu do Porto a 19 de Junho de 2009, limitei-me a corrigir alguns descuidos resultantes da pressa com que foi escrita. Descontando as correcções, esta edição constitui uma reprodução fiel da partitura original.
Álvaro Cassuto
Datas e locais de apresentações públicas e respectivos maestros:
28.08.1959 — III Festival de Sintra – Joly Braga Santos
15.04.1960 — Teatro Nacional de São Carlos – Pedro de Freitas Branco
29.04.1960 — Orquestra Sinfónica do Porto – Pedro de Freitas Branco
20.03.1961 — Orquestra Sinfónica do Porto – Álvaro Cassuto
13.05.1963 — Orquestra Sinfónica Nacional – Universidade de Lisboa – Álvaro Cassuto
17.07.1963 — Orquestra Sinfónica do Porto – Joly Braga Santos
Transcrição para a Banda da GNR por Manuel da Silva Dionísio e respectivas apresentações dirigidas por este maestro:
04.04.1968 — Tivoli, Lisboa
28.05.1968 — Coliseu, Porto
10.08.1970 — Teatro Presidente Alvarez, Buenos Aires
06.04.1972 — Tivoli, Lisboa
10.01.1973 — Teatro da Trindade, Lisboa