Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro

4,50 80,00  IVA incl.

Compositor: Sérgio Azevedo (1968)
ISMN: 979-0-707725-69-6 979-0-707725-72-6
REF: ava080158 Categoria: Etiqueta:
Descrição

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Andamentos:

    • I. Adagio – Allegretto
    • II. Scherzino giocoso
    • III. Petite Sérénade Morave
    • IV. Finale

 

Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro
Symphony for Nine Wind Instruments

A Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro foi escrita a pedido de um amigo e colega, oboísta Andrew Swinnerton, que tem estreado várias obras minhas com oboé, e a ele é dedicada. Como sugerido pelo Andrew, a peça foi pensada para a mesma formação da Petite Symphonie de Charles Gounod: 1 flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes e 2 trompas.

A linguagem musical é neoclássica e descontraída e, tal como na Petite Symphonie, sofreu as influências simultâneas do classicismo vienense (em particular das obras de Mozart para conjuntos de sopros) no 1º e 2º andamentos, e do folclore checo e moravo nos 2º, 3º e 4º andamentos, o que acontece também na peça de Gounod que tem, aqui e ali, laivos folcloristas, embora no seu caso estes não sejam muito identificáveis em termos de origem regional. Já Mozart sofreu claramente a influência da música popular que ouviu em Praga nos últimos anos de vida, e isso é notável em particular nas obras para sopros ou nas obras em que os sopros são importantes, como o testemunham as serenatas para sopros ou a Sinfonia nº38, \”Praga\”, o Don Giovanni, e a Sinfonia 39.

O sabor checo e moravo nas minhas obras tonais surge do interesse que há muito nutro por essa cultura, seja pela literatura (Jaroslav Hašek, Karel Čapek, Franz Kafka e Milan Kundera), seja pela música (Smetana, Dvořák, Janáček e Martinů), e esse sabor checo (mistura de um humor non-sense com uma atmosfera nostálgica e terna) aparece noutras peças minhas mais recentes, como na Suite de Hašek, para quarteto de sopros, ou no Quinteto de Cordas.

Do ponto de vista rítmico, a Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro é, porém, uma obra por vezes algo complexa, como no 2º andamento, onde os ritmos cruzados, a alternância e sobreposição de métricas e o tempo rápido dão bastante que fazer aos músicos, e justificam a presença de um maestro.

 

The Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro was written at my oboist friend and colleague, Andrew Swinnerton’s request. It is dedicated to him who has premiered several works of mine. As suggested by Andrew, the piece was conceived for the same formation as that of Charles Gounod’s Petite Symphonie: 1 flute, 2 oboes, 2 clarinets, 2 bassoons and 2 French horns.

Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro’s musical language is neoclassical and relaxed, and like Petite Symphonie, it suffered the simultaneous influences of viennese classicism (in particular from Mozart’s Wind Ensemble work) in the 1st and 2nd movements, and of the czech and moravian folklore in the 2nd, 3rd and 4th movements. This also occurs in Gounod’s piece, showing folkloristic shadows here and there, though their regional origin is not traceable. This was also the case with Mozart who during his last years clearly suffered the influence of the popular music he was hearing in Prague, which is particularly obvious in his work for winds or wherever that group plays an important part, like in his serenades for winds, Symphony nº38, “Prague”, Don Giovanni, and Symphony 39.

The czech and moravian flavour in my tonal work arises from my long interest in these cultures, whether through their literature (Jaroslav Hašek, Karel Čapek, Franz Kafka e Milan Kundera), or their music (Smetana, Dvořák, Janáček e Martinů), and, in some of my more recent works, the czech flavour (a mixture of a non-sense humour with a tender and nostalgic atmosphere) reappears, like in the Suite de Hašek for wind quartet, or in the String Quintet.

From a rythmic point of view, the Sinfonia para 9 Instrumentos de Sopro is however, at times, a somewhat complex piece of work, like in the 2nd movement, where the demands of the crossed rythms, the metric interchange and overlap, and the fast tempo justify the maestro’s presence.

Sérgio Azevedo

Autor

Sérgio Azevedo (1968)

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