Ecos da Eternidade - para 8 Guitarras, Ensemble ou Orquestra de Guitarras
Esta obra foi composta para o I Curso de Guitarra do Conservatório de Loures (actual Conservatório de Musica D. Dinis – Odivelas). Foi estreada em Camarate em 1999 por um grupo de seus alunos: Pedro Rodrigues, Ilda Coelho, Sérgio Pereira, Roberto Batista, Nuno Sá, Luís Soldado, Filipe Rodrigues e Francisco Santiago; tendo sido dirigida pelo próprio compositor.
Ecos da Eternidade é uma homenagem a J. S. Bach e a Heitor Villa-Lobos. A suas Árias, respectivamente, da Suite em Ré Maior para Orquestra e das Bachianas Brasileiras nº5, foram o ponto de partida para a composição desta obra. A partir da fusão das notas das partes melódicas mais representativas destas obras foram criados dois modos que se sobrepõem em toda a Obra, criando harmonias, melodias, texturas, etc.. O compositor tocou em vários Concertos as suas versões solo da obra de Bach e a de Villa-Lobos, para que a sua obra Ecos da Eternidade fosse contextualizada e melhor entendida. Apesar de tudo o que foi dito atrás a obra não utiliza citações, ao contrário da sua obra anterior Sol Y Aire (1998), para três guitarras.
José Mesquita Lopes