KERRY TURNER, natural de San Antonio, Texas, começou a escrever música aos dez anos de idade. Com 11 anos, venceu o concurso de composição da San Antonio Chamber Music Society. Volvidos seis anos, ficou em primeiro lugar no concurso de composição da Baylor University, ganhando uma bolsa para estudar na instituição. No entanto, a composição não era a paixão de Kerry nesse período. Como trompista já conceituado, optou por centrar os seus estudos nesse domínio. Em 1980, pediu transferência para a Manhattan School of Music de Nova Iorque, onde começou a estudar intensivamente trompa. Ao concluir a formação, obteve a bolsa Fulbright para estudar sob a orientação do trompista solista de renome mundial Hermann Baumann, que lecionava na Escola Superior de Artes do Espetáculo de Estugarda, na Alemanha.
Em 1985, Kerry Turner juntou-se ao American Horn Quartet. Foi por essa ocasião que decidiu voltar à escrita, compondo para o seu conjunto. O repertório do quarteto de trompa era então bastante reduzido e pouco apelativo para os músicos modernos. Tendo em mente esta realidade, Kerry compôs o seu Quarteto n° 1, que ficou em primeiro lugar no concurso de composição da International Horn Society. Seguiram-se outros grandes êxitos para quarteto de trompa, como o estonteante poema sinfónico “The Casbah of Tetouan”, o seu segundo quarteto, intitulado "Americana", e o Quarteto n° 3, também este vencedor de um prémio no concurso de composição da International Horn Society, em 1996. Por essa ocasião, Turner começou a receber pedidos para compor para trompa em diferentes combinações de música de câmara. A peça dramática “Six Lives of Jack McBride” (trompa, violino, piano e tenor) foi encomendada por Charles Putnam e pela Fundação Meir Rimon, da International Horn Society. A seguir, compôs, a pedido do Festival Internacional de Música de Freden, na Alemanha, um quinteto de metais (Ricochet), que se tornou num dos maiores êxitos de Turner. Também tem sido solicitado pela Banda da Força Aérea Americana "Heritage of America" (Postcards from Lucca), pelo conjunto “Alexander Horn Ensemble Japan” (Ghosts of Dublin), pelo conjunto de metais da Orquestra Sinfónica de Lyon (The Heros), e por muitos outros conjuntos conceituados.
Enquanto compositor, Turner tem sido docente convidado em várias instituições de música notáveis, como a Academia Real de Oslo, a Academia de Belas Artes de Hong Kong, a Casa da Música Nero em Osaka, Japão, a Universidade Estadual da Virgínia Ocidental e a Escola Superior de Música em Winterthur, Suíça. As suas obras são ouvidas nas principais salas de concerto e escolas superiores de música de todo o mundo e gravadas constantemente, não só pelo American Horn Quartet, mas também por conceituados solistas e músicos de toda a parte do mundo. A música de Kerry Turner, que contém elementos de música folclórica das Ilhas Britânicas, uma influência mexicana combinada com o seu próprio estilo do Oeste americano, e os sons exóticos do Norte de África e do mundo árabe, é interpretada e gravada por conjuntos de trompa da Filarmónica de Nova Iorque, da Filarmónica de Berlim, da Filarmónica de Viena e da Filarmónica de Chicago, entre muitas outras.